10/06/2009

Três aparelhos eletrônicos para leitura que podem revolucionar o mundo das publicações para sempre, e um que não

Por KIT EATON Qui Set 17, 2009 Às 11:20 AM

Tudo bem, nós sabemos que a revolução do e-book está crescendo no horizonte, e que mais cedo ou mais tarde irá revolucionar o mundo das publicações. Mas quais serviços ou aparelhos eletrônicos serão a vanguarda e quais não?

Livro eletrônico Asustek, o E-Reader mais barato?


Asus foi a força motriz por trás da revolução do livro eletrônico, popularizando o conceito de pequeno, portátil, com baixo uso de energia e uma incrível acessibilidade em um mini-notebook como o Eee PC e seus seguidores. Há alguns meses nós descobrimos que a companhia tinha um leitor de livro eletrônico em mente também e intenciona aplicar alguns dos modos de pensar que usou para fazer do Eee um clássico.

Apenas há algumas semanas, o dispositivo ressurgiu nas notícias, com a asserção de que é realmente indicado e vai estar nas prateleiras muito em breve. Sua única característica são duas grandes telas de função touchscreen, imitando o formato de um livro tradicional mais do que qualquer outro e-reader já teve, ou criando a possibilidade de ser um livro a ser lido em um lado enquanto vc toma notas ou navega na web procurando mais informações no outro lado (o que seria perfeito para estudantes). Mas a característica de matar é o preço: Enquanto a versão mais elaborada custará mais, e terá alguns extras como conexão 3G (no local onde saiu a material, EUA), a máquina mais barata irá custar $160,00 (dólares), de acordo com Asus CEO Jerry Shen.

Esta pode ser o mais barato leitor de livros eletrônicos que existe. E pode, senhoras e senhores, transformar a venda desses leitores como o Eee PC transformou a venda dos computadores portáteis: vendendo como água para um novo mercado de consumidores.


Diga o que você gosta sobre as práticas de negócio de Rupert Murdoch (não, sério, diga o que você gosta: um monte de gente disse), mas ele ainda está indiscutivelmente situado no cargo de capitão no navio das publicações. Isso é graças ao poder aglomerador das suas “News Corporation”, que é uma dos maiores conglomerados de mídia do mundo, que possui influencia em jornais, revistas, livros, Tv e cinema. Então, quando as notícias das New Corp. dizem que há investimento de muito dinheiro em um leitor de livro eletrônico, o mundo toma nota.

Isso acontece porque quando “News Corp.” e o “grande capital” seguem dizendo a mesma coisa, você deve assumir a ênfase no “grande”. Pouco se sabe sobre o aparato atualmente, além do fato de que terá uma “grande tela”, maior que a do Kindle (talvez não que a do Kindle DX) e que será capaz de exibir quarto cores, contra a monocromia do Kindle. Esse caminho de imediato prima pela melhor apresentação da publicação de notícias do estilo de conteúdo de revista que a família Kindle.

Isso pode fazer com que a experiência de leitura seja mais confortável e a News Corp pode manter um melhor preço nas adições de cor para seus parceiros de publicidade.

Ainda no repertório do conteúdo das publicações do News Corp., a ideia de Murdoch pode ser cobrar pelas notícias online, em uma attitude bastante autista. E ao fato de ser cedo para uma mudança radical dos usuários de iPhone, pode ser cobrada uma taxa para os aplicativos de navegação das News Corp... e é bastante óbvio qualquer que seja o fim que o leitor de livros eletrônico de Murdoch será um importante marco na história da publicação.


Apple iTablet (barra Apple)

Muitos pedaços de colunas e pixels têm sido devotados para o místico Apple tablet, ou Barra Apple Mac que parece haver pouco a dizer. Mas vale a pena esclarecer sobre uma coisa que parece que não é valorizado nas discussões acerca desse dispositivo multimídia, navegador da web e com poderes de videogame: seu potencial uso para e-book.

Pense nisso: quando ele se perceber assim, poderá combinar tudo que a Apple aprendeu sobre computadores portáteis com o estável Mac, tudo que foi aprendido sobre gerenciamento de mídia dos seus produtos iPod, e tudo que foi aprendido sobre o desenvolvimento de design elegante para dispositivos portáveis com a função de touchscreen do iPhone. Apesar das outras discussões sobre leitores eletrônicos aqui, esse será o verdadeiro dispositivo de convergência, combinando um leque de diferentes capacidades em um único produto... e entre eles está o de livros eletrônicos. Por que comprar um “e-reader”, um iPod e um caderno ligado a internet, quando o iTablet pode fazer tudo?

Há uma discussão sobre a Apple estar tentando se envolver diretamente na publicação online de jogos, mas as especulações caíram por terra. Se a Apple estiver envolvido em algo, eu suspeito que será como um mero porteiro para um arquivo de e-books, inclusive como ferramenta integradora de livros-áudio já capacitados pelos iTunes e o programa do iPod. Mesmo sem assumir, vale notar que o aplicativo do Kindle da Amazon para o iPhone está indo muito bem, que há um sem-número de outros aplicativos para leitores de livro eletrônicos por aí, e que o iPhone tem um navegador que pode acessar publicações de notícia na web de qualquer forma.

Assim que você faz esses saltos lógicos, então fica fácil erceber como o iTablet vai mudar o mundo das e-publicações: Vai fazer com que isso exploda, assim como o iPod mudou os negócios da música e que o iPhone mudou o negócio dos telefones. Porque as pessoas irão comprar o iTablet. A Apple não diz nada, sobre o iTablet e seus potenciais usos como leitor de e-books, mas as evidências estão indicando que é nesse caminho.


Leitor da Microsoft

E então nós vamos ao leitor eletrônico que não irá mudar o mundo: o da Microsoft. Por quê? Bem, para começar, porque não vai ser o único. E depois, não existirá uma máquina física com a marca da Microsoft, como o MP3 player Zune .

A Microsoft praticamente definiu qual será sua ação no último mês, quando o presidente de Entretenimento e Dispositivos, Robbie Bach, disse " Sob uma perspectiva nesse ponto (...) nós estamos muito seletivos em quais áreas queremos entrar". O chefe do escritório de pesquisa da Microsoft, Craig Mundie ainda apoiou essa visão de dúvida da Microsoft sobre um marketing especializado dedicado aos leitores eletrônicos, já que os PC's oferecem a mesma função. Em outras palavras, Microsoft não vê vantagens em gastar dinheiro e tempo para desenvolver seu próprio leitor eletrônico, quando não é ainda claro se isso trará rendimentos futuros.

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